No tratamento da obesidade, as cirurgias videolaparoscópicas se diferenciam da convencional aberta (laparotomia) em função do acesso utilizado. Na cirurgia aberta, o médico precisa fazer um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente. Na videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini-incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo.
A técnica minimamente invasiva chegou ao Brasil na década de 1990 para procedimentos do aparelho digestivo e em 1998 foi realizada a primeira cirurgia bariátrica com esta técnica.
Esse tipo de cirurgia favorece para a recuperação integral do paciente, evitando uma série de riscos, como o de desenvolver hérnias, muito comuns nas cirurgias tradicionais, e outras complicações.
No mesmo dia, por exemplo, o paciente já consegue levantar e andar, o que contribui para a diminuição da incidência de trombose e embolia pulmonar. Menor tempo de pós-operatório e retorno mais rápido às atividades habituais. Além disso, incisões mínimas favorecem para uma melhor estética.
A cirurgia videolaparoscópica ocorre em todas as cirurgias abdominais que possam ter acesso por método minimamente invasivo, garante uma segurança maior e uma recuperação mais rápida ao paciente.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – SBCM